ATTILA MATTOS
ATTILA MATTOS
Nascido em Niterói, Attila Pereira Gomes de Mattos Neto (63 anos) fez a opção por se estabelecer em Nova Friburgo. Apaixonado pelo município, ele é proprietário da tradicional Veterinária Mury, localizada no 8º distrito friburguense. Há 40 anos no mercado, Attila aborda em sua Coluna questões relacionadas a saúde animal e zoonoses. “Desejo que minha participação seja útil na manutenção da saúde dos animais que são nossos companheiros nessa viagem que fazemos na Terra através do universo. Desejo ser útil também na prevenção das doenças dos homens que são transmitidas pelos animais (zoonoses)”.

Por: ATTILA MATTOS

23/07/2023

09:25:27

CRISTINA E SUA ONG DE ANIMAIS ABANDONADOS

Dermatofitoses: Microsporidiose
CRISTINA E SUA ONG DE ANIMAIS ABANDONADOS
Foi pelos idos anos das décadas de 1950 e 1960 que nascemos e vivemos nossa infância e juventude nos antigos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, que era a capital do Brasil antes da construção de Brasília. Era luxuosa a vida da classe alta e média dominantes daquela época.

       Vivia-se em belas residências, nossos pais tinham os melhores empregos públicos e, enfim, tínhamos todas as mordomias que a circunstância política podia oferecer. Estudávamos nas melhores escolas, freqüentávamos as melhores rodas sociais e nos fins de semana íamos para nossas residências de praia ou de serra . As festas eram suntuosas, os automóveis maravilhosos e a criadagem sempre à disposição. Nossos pais eram capazes de ir à Petrópolis num fim de tarde apenas para tomar chocolate usando lògicamente seus carros oficiais com combustível pago pelo poder público. Os carnavais em Friburgo, Teresópolis, Cabo Frio e outras cidades turísticas eram regados com as melhores iguarias de que se podia dispor. Os melhores hotéis e clubs abriam as portas para receber os donos do poder. Nas férias fazíamos cruzeiros marítimos e viagens de avião com o verdadeiro glamour que hoje não se vê. Éramos tratados realmente como os nobres proprietários da nação.

      Eu e minha prima Cristina crescemos nessa condição de pompa e riqueza. Filhos de políticos da capital federal, militares, juízes, desembargadores, fiscais de renda, médicos e engenheiros, todos com suas rendas de empresas, além dos cargos públicos que exerciam com seus salários maravilhosos e as vantagens inerentes. As mansões se multiplicavam. Eu me formei em Medicina Veterinária e Cristina, em Direito. Eu vim para o interior do Estado e Cristina ficou na capital. Depois de um bom tempo de afastamento, recebi um convite de Cristina para conhecer uma ONG da qual ela era atuante. A organização cuidava de animais abandonados e aceitei participar de uma reunião do grupo, pois, afinal de contas, como Médico Veterinário, eu deveria mostrar interesse em tal sociedade. Durante o encontro fiquei apavorado com o comportamento dos participantes. Parecia mesmo uma milícia. Os depoimentos demonstravam ódio ao ser humano e um amor extremo aos animais como se nós não fôssemos também animais, o que na realidade somos. Depois da reunião tentei argumentar com Cristina sobre as zoonoses e ela reagiu com brava contrariedade. Aceitei conhecer um abrigo que eles mantinham e me assustou o tenebroso odor pútrido do local. Na casa de Cristina também  me impressionou a promiscuidade com que ela e os filhos viviam com os cães e gatos adotados pela família. Alertei minha prima da possibilidade de contraírem doenças dos animais mas ela negou dizendo que quem ama os animais tem proteção incondicional. Em nossa conversa após o jantar coloquei que o local de animais deve ser dentro dos quintais e abrigos, mas nunca, soltos nas ruas, porém, ela zangou comigo, dizendo que era pitoresco tê-los nas ruas apesar de meus argumentos de que eles podem sofrer maus tratos, provocar acidentes e transmitir doenças(zoonoses). Enfim, nosso encontro não terminou muito amigável como poderia ter sido.

      Tempos depois eu e Cristina nos encontramos numa dessas reuniões de família e ela me relatou que vinha lutando contra uma doença de pele contraída por um de seus filhos; a microsporidiose, uma doença fúngica que depois de instalada no corpo humano, é de longo tratamento e difícil cura, além do terrível aspecto que dá à pessoa afetada. Não voltei a insistir com ela sobre a conversa que havíamos tido anteriormente sobre a relação sadia que devemos manter entre homens e animais porque o fato da doença que o filho dela contraiu deixou evidente que:

                         É PRECISO AMAR OS ANIMAIS COM REPONSABILIDADE!!!

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