ATTILA MATTOS
ATTILA MATTOS
Nascido em Niterói, Attila Pereira Gomes de Mattos Neto (63 anos) fez a opção por se estabelecer em Nova Friburgo. Apaixonado pelo município, ele é proprietário da tradicional Veterinária Mury, localizada no 8º distrito friburguense. Há 40 anos no mercado, Attila aborda em sua Coluna questões relacionadas a saúde animal e zoonoses. “Desejo que minha participação seja útil na manutenção da saúde dos animais que são nossos companheiros nessa viagem que fazemos na Terra através do universo. Desejo ser útil também na prevenção das doenças dos homens que são transmitidas pelos animais (zoonoses)”.

Por: ATTILA MATTOS

26/03/2023

06:52:04

MÁRCIA E A SÍNDROME DO NINHO VAZIO

Os animais e a saúde mental
MÁRCIA E A SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Márcia sempre foi aquele tipo de mulher poderosa. Era boa esposa, boa mãe boa dona de casa e a todos atendia com dureza e carinho. Seu marido e seus três filhos a consideravam o esteio principal de suas vidas. Além de tudo, sempre foi rigorosa atleta o que lhe garantia o aspecto físico de beleza e vigor. Criou os filhos sob o estigma da integridade moral, do bom caráter, respeito e ética. Era uma mulher que se podia classificar como um tanque de guerra.
Mas o tempo foi passando, os meninos foram crescendo e um a um foi estudar na capital. Márcia se viu sozinha com o marido e a ausência dos filhos se tornou insuportável para ela. Desenvolveu com isso o que a psicologia chama de síndrome do ninho vazio e, apesar de todas as tentativas de tratamento, nada lhe tirava a imensa dor de estar longe dos filhos. O quadro era mesmo de depressão profunda. Quando a coisa estava grave surgiu um amigo que sugeriu a ela a companhia de um cão. Em principio pareceu um absurdo, mas depois, convivendo com o bichinho, ela começou a apresentar uma melhora incrível. Voltou a fazer suas caminhadas, mas sempre acompanhada de sua fiel amiga canina. O sorriso voltou a seu rosto e a força e o prazer de viver que lhe eram peculiares, renasceu das cinzas para a alegria geral da família e dos amigos. Com o tempo, ela ganhou outro cão, depois um neto, depois a volta de dois filhos e a depressão de Márcia se perdeu no passado. Aqueles anos de convivência com a cadelinha foram de imenso crescimento espiritual para a jovem senhora que via no afastamento dos filhos a perda total de seu interesse pela vida. Os trejeitos do animal, seu carinho espontâneo, sua forma de agradecimento e seu reconhecimento pelo trato da dona encheram a alma de Márcia de vontade de viver novamente.

             Muitas pessoas passam por dramas como esse de Márcia e os animais são forças imensamente curadoras. Hoje são usados como guias de deficientes visuais, no tratamento de portadores de síndrome de down, no estímulo a pacientes terminais, nos hospitais de câncer, como companhia de idosos e todos os tipos de indivíduos humanos em condições de sofrimento físico e psicológico. O amor do homem pelos animais e destes para com o homem é objeto de estudos no mundo inteiro e essa relação é algo extremamente valioso para a saúde humana. Portanto, amigos, o respeito pelos animais é hoje crescente e de incontestável importância para perpetuação de nossa espécie no planeta Terra.

               Por mais que o que o homem seja um ser mesquinho, enquanto chorar diante do sofrimento seu bichinho, haverá esperança para o mundo.
                       
               Enfim, caros leitores, é preciso amar os animais com responsabilidade!!!
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